O texto, escrito em sânscrito, relata o diálogo de Krishna (uma das encarnações de Vixnu) com Arjuna (seu discípulo guerreiro) em pleno campo de batalha. Arjuna representa o papel de uma alma confusa sobre seu dever, e recebe iluminação diretamente do Senhor Krishna, que o instrui na ciência da auto-realização. No desenrolar da conversa são colocados pontos importantes da filosofia indiana, que incluía já na época elementos do bramanismo e do Sankhya. A obra é uma das principais escrituras sagradas da cultura da Índia, e compõe a principal obra da religião Vaishnava, popularmente conhecida como movimento Hare Krishna e difundida a partir de 1965 no ocidente por Bhaktivedanta Swami Prabhupada.
A obra foi traduzida e comentada pelo erudito indiano, dando origem ao Bhagavad-Gita - Como ele é, contendo os principais ensinamentos da dogmática vaishnava e instruções do serviço devocional a Críxena segundo os preceitos da Sociedade Internacional pela Consciência Krishna, a ISKCON. Nestes preceitos, o livro apresenta a ciência da auto-realização e da consciência em Críxena através do serviço devocional e da bhakti-yoga.
O Bagavadguitá é a essência do conhecimento védico da Índia e um dos maiores clássicos de filosofia e espiritualidade do mundo. A filosofia perene do Bagavadguitá tem intrigado a mente de quase todos os grandes pensadores da humanidade, tendo influenciado de maneira decisiva inúmeros movimentos espiritualistas.
"Gita" é uma canção composta pelo cantor e compositor brasileiro Raul Seixas e pelo escritor Paulo Coelho lançada originalmente em 1974.
Seu título faz alusão a um dos textos sagrados do hinduísmo, o Bhagavad-Gitā. Faixa-título do quarto disco de Raul, ganhou disco de ouro e é considerada um dos clássicos do compositor. Ocupou o décimo-segundo lugar nas paradas de sucesso do ano de seu lançamento, e foi gravada posteriormente por Maria Bethânia (em show com Chico Buarque de Holanda), RPM e Rita Lee, e a dupla sertaneja Milionário & José Rico. Dizem que sua letra se refere a uma aparição de Deus, ou Jesus, em um de seus sonhos.
D A "Eu que já andei pelos quatro cantos do mundo procurando, E foi justamente num sonho que ele me falou" E F#m Às vezes você me pergunta B7 E Por que é que eu sou tão calado G#7 C#m Não falo de amor quase nada F#7 B7 Nem fico sorrindo ao teu lado C B7 Você pensa em mim toda hora C B7 Me come, me cospe, me deixa C B7 Talvez você não entenda C B B7 Mas hoje eu vou lhe mostrar A E Eu sou a luz das estrelas A E Eu sou a cor do luar A E Eu sou as coisas da vida D E Eu sou o medo de amar A E Eu sou o medo do fraco A E A força da imaginação A E O blefe do jogador D A E Eu sou, eu fui, eu vou Gita gita gita gita gita A E Eu sou o seu sacrifício A E A placa de contra-mão A E O sangue no olhar do vampiro D E E as juras de maldição A E Eu sou a vela que acende A E Eu sou a luz que se apaga A E Eu sou a beira do abismo D A E Eu sou o tudo e o nada E F#m Por que você me pergunta B7 E Perguntas não vão lhe mostrar G#7 C#m Que eu sou feito da terra F#7 B7 Do fogo, da água e do ar C B7 Você me tem todo dia C B7 Mas não sabe se é bom ou ruim C B7 Mas saiba que eu estou em você C B B7 Mas você não está em mim A E Das telhas eu sou o telhado A E A pesca do pescador A E A letra A tem meu nome D E Dos sonhos eu sou o amor A E Eu sou a dona de casa A E Nos pegue-pagues do mundo A E Eu sou a mão do carrasco D A E Sou raso, largo, profundo Gita gita gita gita gita A E Eu sou a mosca da sopa A E E o dente do tubarão A E Eu sou os olhos do cego D E E a cegueira da visão A E Mas eu sou o amargo da língua A E A mãe, o pai e o avô A E O filho que ainda não veio D A E O início, o fim e o meio (2x) D A E Eu sou o início, o fim e o meio (2x)
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